Surto. Isso mesmo, só a loucura para explicar as coisas que acontecem. Vou tentar mostrar como algumas situações cotidianas são encaradas em dias normais e em dias de TPM.
Ele não atende
O celular é parceiro da TPM, só pode. Quase todos os dramas começam com uma simples ligação, não é mesmo? Num dia qualquer, você liga para o namorado e ele não atende. ‘Tá ocupado’, você pensa. Sabe que ele pode estar dormindo, no trabalho e espera que ele retorne assim que puder. Já na TPM… você insiste. Liga uma, duas, três ou mais vezes. O que quer falar nem é tão importante, mas como assim ele não atende? Sua imaginação fértil vai longe e a TPM assombra seus pensamentos. Ele não fez nada, mas você se sente intensamente triste por simplesmente não ter sido atendida na hora.
(O pior: quando ele retorna, sem mesmo saber o que está rolando, você já fala com a aquela vozinha ‘Tô triste, você me chateou’. Pelo amor de Deus, né?).
Inimigo mortal
Normalmente eu já demoro a me arrumar para sair e fico em dúvida sobre o que vestir. Na TPM, eu não experimento algumas poucas peças como de costume, mas preciso tirar quase tudo do armário. O problema nem é esse. Depois de ter optado por alguma coisa – provavelmente um preto básico e larguinho – vem a pior parte. O espelho se torna inimigo mortal em dias de TPM. Qualquer um – o de casa, o reflexo no vidro do carro, o da balada – nos mostra o que não queremos ver. É incrível como ficamos inseguras, insatisfeitas e com a vontade única de vestir o primeiro pijama largo que puder.
São milhares de situações banais em que ela está presente. A TPM nos coloca numa situação difícil. As pessoas não conseguem entender os motivos dos chiliques repentinos e acabamos parecendo loucas. Na TPM eu… surto, mas é culpa dela. Totalmente dela.
E vocês, o que fazem quando estão na TPM? Ainda vou postar outras situações!